A qualidade e eficiência dos serviços de Saneamento Básico é um dos critérios usados pelo Ranking de Competitividade de Estados e Municípios brasileiros
O Ranking 2024 de Competitividade de Estados e Municípios Brasileiros, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), leva em consideração a eficiência e qualidade dos serviços de saneamento básico para listar os entes públicos mais e menos competitivos.
“Neste pilar (Infraestrutura), buscou-se compilar indicadores para os principais segmentos (…) como rodovias, energia, telecomunicações, saneamento e transporte aéreo”, diz o Relatório Técnico do Ranking, que lista o Estado do Rio de Janeiro como o que mais melhorou no índice saneamento básico de um ano para outro: 18 posições.
Apontado como “uma ferramenta para pautar a ação de líderes públicos por um Brasil mais sustentável”, o Ranking 2024 de Competitividade de Estados avaliou, além da Infraestrutura, outros pilares como Segurança Pública, Educação, Solidez Fiscal, Capital Humano, dentro outros.
Já o Ranking 2024 de Competitividade dos Municípios Brasileiros avaliou 07 indicadores de saneamento básico, que foi incluído na Dimensão “Sociedade”.
Os indicadores são:
- cobertura do abastecimento de água
- perdas na distribuição de água
- perdas no faturamento de água
- cobertura da coleta de esgoto
- cobertura de tratamento de esgoto
- cobertura da coleta de resíduos domésticos
- destinação do lixo
“O assunto saneamento é relevante por ser fundamental para garantir condições mínimas de vida, com dignidade, para a população e ser fundamental enquanto temática de saúde pública. Se relaciona, adicionalmente, com o compromisso com a preservação dos recursos naturais, como por exemplo a água e o solo, não comprometendo a qualidade de vida de gerações futuras”, afirma o relatório técnico do Ranking 2024 de Competitividade de Estados e Municípios Brasileiros.
O relatório ainda avalia que a promulgação do novo marco legal do saneamento ressaltou dois aspectos relacionados ao saneamento básico no Brasil:
1) o histórico de baixo investimento e de atraso do país para garantir o acesso e a qualidade dos serviços de saneamento para os brasileiros
2) é uma superação das deficiências das antigas políticas regulatórias para expansão dos serviços sanitários
A inserção do saneamento básico em rankings de competitividade reforçam a importância que esses serviços têm, não apenas para oferta de uma qualidade de vida minimamente digna, mas também como fator de desenvolvimento integral da vida humana, em suas mais variadas dimensões, da econômica à educacional.