Pouca infraestrutura, baixo investimento, falta de conhecimento e certo preconceito são principais problemas enfrentados pelo EaD.
Estudar a distância (EaD) no Brasil é algo relativamente novo, mas que tem surtido muitos efeitos positivos para a população, que precisa de capacitação constante como graduação, pós-graduação ou outros cursos livres. Essa nova forma de estudar possibilitou a quem trabalha ou mora em áreas mais afastadas se capacitar de maneira mais fácil e cômoda.
Porém, como no Brasil ainda faltam investimentos na área e em infraestrutura, diferentemente de países como Estados Unidos e Coreia do Sul por exemplo, o EaD ainda é utilizado por poucos. Mesmo assim, o reconhecimento dos cursos desta modalidade vem crescendo de forma grandiosa nos últimos anos.
Pensando nisso, decidimos abordar as principais dificuldades encontradas para a difusão completa do Ensino a Distância dentro do Brasil.
1. Internet não disponível em todos os locais.
Mesmo que o Brasil esteja dando alguns passos no sentido de levar tecnologia para o máximo de lugares possível, a ausência de internet ainda é um problema em várias regiões do país.
Como a infraestrutura destas determinadas localizações não são adequadas para a recepção de projetos de rede, inclui-las no radar do EAD necessita de investimentos. E para que a população dessas áreas tenha acesso, o primeiro passo é oferecer internet de qualidade.
Enquanto não existir investimento adequado por parte do setor público ou iniciativa privada, as pessoas que residem em áreas afastadas ainda precisarão se locomover para outras regiões para ter um ensino de qualidade.
2. Pouco investimento nos cursos a distância.
Infelizmente, o investimento em cursos a distância ainda é pequeno, se comparado a países como Estados Unidos e Coreia do Sul, que investem grandes quantidades em infraestrutura e salários melhores para os professores.
E mesmo com pouco investimento, o Brasil tem se desenvolvido dentro da área de ensino a distância. Isso é resultado do trabalho que as escolas têm realizado para aumentar a quantidade e a qualidade dos cursos ofertados para quem deseja se capacitar.
3. Falta de informação e preconceito pelos cursos EaD.
Mesmo com o aumento da quantidade de alunos em cursos EaD, a falta de informação e certo preconceito, tanto das pessoas quanto de empresas, ainda interfere na área.
Este problema se dá, pois como as pessoas não conhecem o método de ensino, elas acabam vendo o EaD como uma forma não regular e que não tem os mesmos benefícios que um curso presencial, criando assim um certo preconceito.
Além disso, as empresas também tiveram uma certa responsabilidade neste cenário, já que por um bom tempo viram os estudantes dos cursos a distância como menos preparados do que os que estudavam em um curso presencial.
No entanto, devido ao grande crescimento do EAD, elas começaram a entender melhor o método do ensino a distância e observar que existem profissionais bem capacitados em qualquer formato de ensino.
E para evitar que esse cenário se perpetue, é muito importante divulgar a relevância dos cursos a distância. Isso incentiva e orienta as pessoas sobre o método de ensino, evitando qualquer tipo de preconceito na hora de escolher essa nova forma de estudar.
Conclusão
Vimos que a modalidade EAD vem de encontro com as necessidades de capacitação profissional, mas que apesar de consolidada em alguns lugares, ainda necessita de investimentos aqui no Brasil. Logo, tanto o setor público quanto o privado são peças fundamentais para que o ensino a distância seja cada vez mais acessível.
Além disso, é preciso maior divulgação do modelo de ensino para que a falta de informação e certo preconceito deixem de existir e sejam substituídos cada vez mais por cursos de excelente qualidade (veja aqui também 20 dicas para melhorar sua produtividade no EaD).